Ari Aster foi dirigido e escrito um dos estréia mais impressionantes do recente cinema de terror, comparável ao de Robert Eggers em ‘A feiticeira’, Rob Zombie em ‘A casa dos 1000 corpos” ou Jordan Peele com ‘Deixe-me sair’. ‘Hereditary’ surpreende por muitas razões, mas uma das principais é o espetacular postura e domínio da atmosfera e ritmo que demonstra Aster em seu filme, inusitados em um diretor madre.
Mas são qualidades que não saem do nada. Aster já tinha testado alguns dos temas e estéticas de ‘”Hereditary’ em seus curtas anteriores. De fato, vistos a partir dessa perspectiva é surpreendente como enriquecem e complementam a proposta do filme, sem mergulhar no gênero de terror, mas reforçando a clara intenção de Aster de que ‘”Hereditary’ funcione como um drama familiar que degenera em direções muito macabro. Algo que existem em seus curtas, inquietantes e misteriosos, mas acima de tudo, incisivos sobre o tema das relações familiares.
‘The Strange Thing About the Johnsons’
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